Assim como o restante do mundo, o Brasil deve sofrer com a disparada nos preços das commodities, bem como com a falta de fertilizantes importados da Rússia.

As sanções tomadas pelos países para inviabilizar o uso das reservas internacionais do Banco Central da Rússia surpreenderam analistas econômicos no mundo todo. A maior delas foi o bloqueio das operações de bancos russos no sistema swift, que já era esperado, mas a asfixia do sistema financeiro é uma medida inédita e com efeitos ainda incalculáveis.

Entre as sanções de empresas privadas contra a Rússia, a adesão das responsáveis pelo transporte marítimo no mundo levantou muitas bandeiras amarelas sobre o impacto no comércio internacional.

Além do preço das commodities — que provoca aumento dos custos do frete — a economia global corre o risco de enfrentar uma paralisação. Em menos de dois anos do abalo inicial promovido pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo matéria da CNN Brasil, o Brasil sentirá o impacto dos choques de duas formas: preços maiores vão aumentar a receita dos exportadores, mas o cenário de instabilidade e incertezas não garante ganhos para o país.

“(…) O comércio vai paralisar e nós vamos sentir aqui também. Os países devem começar a selecionar para quem vender para garantir como receber”, disse à CNN o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores, José Augusto de Castro.

Outra questão que deve ser levada em conta, segundo especialistas, é o tempo, a extensão da guerra, a escalada da resposta da Rússia, a asfixia da economia russa. Cada um desses fatores pode levar a um desfecho diferente.

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