
Os conflitos no Leste Europeu não causaram problemas à exportação cearense de castanha de caju. Porém, segundo produtores locais, alguns importadores europeus vêm solicitando antecipação de embarques, o que nem sempre é possível devido a problemas ligados à logística – fato recorrente e anterior a guerra.
Só este ano, no Nordeste, a safra está reduzida em cerca de 25%, o que motivou o segmento a contratar 25 mil toneladas de importações a partir do mês de abril e início de maio, quando a entressafra começará.
No entanto, a importação de matéria-prima estrangeira, que virá da África e que garantirá o cumprimento dos contratos de exportação, não é o principal problema da indústria de beneficiamento do caju. Segundo produtores, o aumento contínuo da taxa de juros Selic vem alterando o câmbio, fazendo o real valorizar-se, enquanto todas as outras moedas perdem valor frente ao dólar. O fato exige cautela e moderação para que os preços não se tornem inviáveis para o consumidor.
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Fonte: Diário do Nordeste